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Astrologia e a Historia


Pois é. Adoro as historias sobre Atlantida, Lemuria, os intraterrenos e outros bichos. Na verdade, acredito que por morar na cidade de Alto Paraíso todos deveriam achar que eu estivesse certo que esses contos fossem a verdade absoluta.

Verdade ou não existem algumas coincidencias estranhas mas esse não é o ponto. O homem começou a se interessar pelo o que esta escondido nos céus a cerca de 6000 anos atrás quando ele finalmente abandonou a vida de nomade e começou a se estabelecer e cultivar a terra.

Os mais antigos e conhecidos sítios arquelogicos destas civilizações se encontra em vales ao lado de grandes rios. Os egípcios escolheram o rio Nilo, os babilónios o rio Tigris e Eufrates, os chineses o rio Hwang Ho e os indianos o vale Indo. Todos eles aproveitaram a sinergia local para incrementar a produção de alimentos e logo se tornaram prósperos e fortes. Com o tempo o comercio floresceu e os comerciantes se tornaram difusores culturais levando tradições e conhecimento para as regiões a sua volta.

A ocupação principal destes povos era a agricultura e toda uma cultura se desenvolveu em volta disto. Eles se interessavam em saber qual era a hora certa para germinar seus campos e principalmente colher os frutos de seu trabalho. Quem tivesse maior conhecimento nesta área com certeza poderia ter um salto quântico em sua qualidade de vida.



Ao observar as mudanças do clima, o passar das estações e as estrelas. Observaram o poder benéfico da Lua nova e a destruição causada pelo poderoso Sol. A percepção destes eventos permitia um melhor aproveitamento em suas plantações. Observaram com surpresa eclipses, constelações, meteoros e começaram a registrar estes eventos.

Os egípcios, por exemplo, por volta de 3000 AC, perceberam que a cheia no Nilo acontecia a cada 365 dias. E tchatchatcham!!! Este foi o nascimento do calendário solar. Os babilónios em 2000 AC se unificaram e começaram a avançar tanto na agricultura quanto na astrologia. O mesmo ocorria tanto na China quanto na Índia. O gnomom, um pedaço de madeira, foi usado para calcular a distancia dos objetos celestes na Índia.

O Yantra Mandir foi um lugar (assim como vários outros no mundo antigo) construído em 1743 AC para observação astronómica de precisão. Embora este conhecimento fosse comum entre estas civilizações apenas os babilónios deixaram registros. Tabletes de argila gravados pelos babilónios em 800 AC tem informações sobre transitos planetários, equinócios e solsticios.

Por volta de 600 AC os filósofos gregos Herodotos e Pitagoras foram a Babilonia e trouxeram consigo informações valiosas sobre o corpo celeste e principalmente sobre a arte dos mapas astrológicos individuais. Quando os gregos finalmente conquistaram a babilónia eles tiveram acesso a todo o conhecimento astrológico e com isso foram capazes de aperfeiçoar esta ciência culminando no famoso Tetrabiblos de Pitolomeu, o livro máximo da astrologia ocidental.





















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