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Como a Astrologia funciona?

Entender como a astrologia funciona é terrivelmente difícil... explicar para alguém é pior ainda. Uma vez passei uma noite inteira tentando explicar para o meu pai para depois de terminar ou vir um "Você realmente acredita nisso?". Tentei usar até truques de magica. Construi vários pontos enquanto usava toda a minha técnica de presdigitação para ouvir em seguida diversas vezes que eu tentava ludibriar com o papo.

Hoje li um texto na Internet que encaixa como uma luva em toda a luta que travei durante esses anos com meus parentes, amigos e desconhecidos. Ele faz parte de um livro chamado Under One Sky. Deixo a tradução livre deste texto.


I don’t think that astrology can be reconciled with any current scientific model of reality. It is impossible to prove that the planets have any physical causal influences upon human behavior, and, in any case, I do not think that this is the way that astrology operates. Astrology can only work in a world view in which the cosmos is seen as a living, intelligent being, with a mind and a soul, as Plato suggested over 2,000 years ago. Planets, signs and houses do not exert any influence whatsoever; they neither impel nor compel. Rather, as the celestial handwriting of the cosmic mind, they simply describe what is. To the extent that individuals and events are not anything other than parts of this universal consciousness in manifested form, they will naturally conform to patterning implicit in this creative mind, which has been called by various philosophers the Form of the Good, the Prime Mover, the One, the Monad, and God, in the same way that cells of the human body conform to the patterning of the DNA code.

Não acho que a astrologia possa ser interpretada por nenhum modelo cientifico atual da realidade. É impossivel provar que os planetas tem qualquer influencia casual sobre o comportamento humano, e de qualquer forma, não acredito que está é a maneira que a astrologia funciona. A Astrologia só pode funcionar em um modo de vista em que o cosmos é visto como um ser vivo inteligente, com uma mente e uma alma, como Platão sugeriu a cerca de 2000 anos atrás. Planetas, signos e casas não exercem qualquer influencia; eles não estimulam nem forçam. No entanto, como a escrita celestial, eles simplesmente descrevem as coisas como são. Na medida em que individuos e eventos nada mais são do que partes desta conciencia universal manifestada. Eles irão obedecer naturalmente o padrão implicito desta mente criativa, que tem sido chamada por varios filosofos como a Forma dos Bons, o Motor Principal, o Todo, a Monada, Deus, da mesma maneira que as celulas no corpo humano obedecem os padrões do codigo do DNA.


reflita sobre isto

Astrologia e a Historia


Pois é. Adoro as historias sobre Atlantida, Lemuria, os intraterrenos e outros bichos. Na verdade, acredito que por morar na cidade de Alto Paraíso todos deveriam achar que eu estivesse certo que esses contos fossem a verdade absoluta.

Verdade ou não existem algumas coincidencias estranhas mas esse não é o ponto. O homem começou a se interessar pelo o que esta escondido nos céus a cerca de 6000 anos atrás quando ele finalmente abandonou a vida de nomade e começou a se estabelecer e cultivar a terra.

Os mais antigos e conhecidos sítios arquelogicos destas civilizações se encontra em vales ao lado de grandes rios. Os egípcios escolheram o rio Nilo, os babilónios o rio Tigris e Eufrates, os chineses o rio Hwang Ho e os indianos o vale Indo. Todos eles aproveitaram a sinergia local para incrementar a produção de alimentos e logo se tornaram prósperos e fortes. Com o tempo o comercio floresceu e os comerciantes se tornaram difusores culturais levando tradições e conhecimento para as regiões a sua volta.

A ocupação principal destes povos era a agricultura e toda uma cultura se desenvolveu em volta disto. Eles se interessavam em saber qual era a hora certa para germinar seus campos e principalmente colher os frutos de seu trabalho. Quem tivesse maior conhecimento nesta área com certeza poderia ter um salto quântico em sua qualidade de vida.



Ao observar as mudanças do clima, o passar das estações e as estrelas. Observaram o poder benéfico da Lua nova e a destruição causada pelo poderoso Sol. A percepção destes eventos permitia um melhor aproveitamento em suas plantações. Observaram com surpresa eclipses, constelações, meteoros e começaram a registrar estes eventos.

Os egípcios, por exemplo, por volta de 3000 AC, perceberam que a cheia no Nilo acontecia a cada 365 dias. E tchatchatcham!!! Este foi o nascimento do calendário solar. Os babilónios em 2000 AC se unificaram e começaram a avançar tanto na agricultura quanto na astrologia. O mesmo ocorria tanto na China quanto na Índia. O gnomom, um pedaço de madeira, foi usado para calcular a distancia dos objetos celestes na Índia.

O Yantra Mandir foi um lugar (assim como vários outros no mundo antigo) construído em 1743 AC para observação astronómica de precisão. Embora este conhecimento fosse comum entre estas civilizações apenas os babilónios deixaram registros. Tabletes de argila gravados pelos babilónios em 800 AC tem informações sobre transitos planetários, equinócios e solsticios.

Por volta de 600 AC os filósofos gregos Herodotos e Pitagoras foram a Babilonia e trouxeram consigo informações valiosas sobre o corpo celeste e principalmente sobre a arte dos mapas astrológicos individuais. Quando os gregos finalmente conquistaram a babilónia eles tiveram acesso a todo o conhecimento astrológico e com isso foram capazes de aperfeiçoar esta ciência culminando no famoso Tetrabiblos de Pitolomeu, o livro máximo da astrologia ocidental.





















Jyotish pt2

A Curiosidade a cerca do futuro é uma coisa muito natural. Todo o tipo de técnica para ver o futuro sempre foi muito atraente. Tarot, runas, iching, astrologia, leitura de mão nunca sairam de moda. No entanto, apenas um destes tem nas suas raízes uma base cientifica. Muitas pessoas podem achar que essa afirmativa não é verdadeira, que a astrologia como qualquer outra tem como base surperstições ou interpretações da realidade sem fundamento. Isto está longe de ser a verdade.

Entre as milhares de pessoas que são fascinadas pela astrologia ou que aceitam as palavras de um astrólogo como lei, poucas tem o interesse de estudar e procurar saber quais são os seus princípios. Foi isso que fiz nos últimos meses. Meti a cara nos livros como nunca tinha feito antes nem mesmo na faculdade. Pouco a pouco fui vários conceitos começaram a pipocar na minha cabeça: Fatalismo, livre arbítrio, karma, destino. Naturalmente, vi que essas duvidas são as mesmas que assolam milhares de outros buscadores. Duvidas que nos fazem sempre ler mais e mais.




Daime

Texto que recebi hoje. Muito triste o pouco caso que a imprensa vazia/burguesa/alienante esta fazendo com a verdadeira essência religiosa do Brasil. Se fossemos atacar cada religião pelos perturbados que usam a ideologia para fins egoicos e doentes....

é como culpar o Islam pelo bin Laden...

é o raciocinio de uma criança da quinta série. Mas fazer o que...não precisamos de nivel superior para assinar como um Jornalista. 

O ACRE NO ALTAR 


MOISÉS DINIZ


A revista Veja acaba de publicar uma sensacionalista reportagem sobre o assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas, 53, e de seu filho Raoni, 25. Na reportagem, sem nenhuma base material, a revista acusa o criminoso Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, Cadu, de ter ingerido ayahuasca, levando-o a cometer o crime. 

De forma irresponsável e leviana, a revista acusa o uso da ayahuasca como causa do crime e passa a agredir a história dos três líderes que, aqui no Acre, fundaram religiões amazônicas, de raízes indígenas: o mestre Raimundo Irineu Serra, o mestre Daniel Pereira de Matos e mestre Gabriel.

Na tentativa de dar base científica à reportagem, a revista Veja produz um Frankenstein de intolerância religiosa, de desinformação e de preconceito com religiões amazônicas e indígenas. Em nenhum momento cita um estudo científico, com suas fontes e suas provas acadêmicas. 

Quando cita a Associação Brasileira de Psiquiatria, não apresenta nenhum especialista, nenhuma fonte demonstrativa ou qualquer prova do que escreve na reportagem. Apenas apresenta a caricatura de um "bacana" com transtorno psíquico, esquizofrênico, que fumava maconha, e que tinha uma mãe e uma tia-avó também esquizofrênicas. 

Não apresenta outros casos semelhantes pelo Brasil afora. São mais de 200 centros, entre União do Vegetal e Santo Daime, com mais de 30 mil seguidores. Por que o caso Glauco deveria servir de regra para uma religião que já completou mais de meio século sem um único caso de violência ou morte entre aqueles que a praticam?

Aqui no Acre, entre as igrejas do Alto Santo, Barquinha e União do Vegetal, são milhares de seguidores gozando de elevada qualidade de vida, respeitados socialmente e livres das pragas do alcoolismo e do consumo de drogas. 

Aqui no Acre, entre os seguidores do Santo Daime, da UDV e da Barquinha, há juízes e promotores, jornalistas renomados, deputados e prefeitos, médicos e economistas, empresários, professores de universidades, delegados, policiais, membros de academias e de instituições laicas e respeitadas. 

Homens e mulheres que estudam, acessam as bibliotecas e estão informados sobre os avanços da ciência, as curvas da economia e da política e as reportagens fantasiosas, levianas, preconceituosas, anticientíficas e mentirosas de Veja. 

Milhares de jovens escaparam das grades dos presídios e até da morte porque abraçaram a religião dos entes mágicos da floresta, das ancestrais aldeias indígenas e da fraternidade de viver como irmãos nos dias de louvor, sob a simplicidade de seus hinos e do consumo ritualístico da ayahuasca. 

Não há um único caso de agressão física, de violência, de distúrbio ou de morte entre os seguidores da UDV, do Santo Daime ou da Barquinha, em mais de meio século de religião, entre milhares de seguidores. 

A revista Veja deturpou tudo: a história e a resistência dos líderes religiosos, o papel espiritual e social que cumpre as igrejas ayahuasqueiras, a origem indígena milenar e a longa tradição de vida saudável de seus membros. A revista Veja só não esqueceu daquilo que está lhe ficando peculiar: escrever com preconceito e leviandade. Veja sequer respeitou a história. 

A ayahuasca serviu como base para o estabelecimento de diferentes tradições espirituais por comunidades indígenas nos países amazônicos desde tempos imemoriais. Os povos indígenas utilizaram a ayahuasca como um elo imaterial com o divino que estava entre as árvores, os lagos silenciosos, os igarapés. É que, para eles, a natureza possuía alma e vontade própria. 

Povos indígenas do Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia e Equador, há quatro mil anos, utilizam a ayahuasca em seus rituais sagrados, como o padre usa o vinho sacramental na Eucaristia e os indígenas bebem o peyote nas cerimônias sincréticas da Igreja Nativa Americana. 

O uso ritualístico da ayahuasca é bem mais antigo que o consumo do saquê ou Ki, bebida sagrada do Xintoísmo, usada a partir de 300 a.C, feito do arroz e fermentado pela saliva feminina, sendo cuspida pelas jovens virgens em tachos. 

As origens do uso da ayahuasca nos países amazônicos remontam à Pré-história. Há evidências arqueológicas através de potes e desenhos que nos levam a afirmar que o uso da ayahuasca ocorra desde 2 mil a.C. 

A utilização da ayahuasca pelo homem branco é uma acolhida da espiritualidade das florestas tropicais, um banho de rio milenar e sentimental do tempo em que os povos amazônicos viviam em fraternidade econômica e religiosa. 

Os ataques ao uso ritualístico-religioso da ayahuasca, como bebida sacramental, nos autoriza a afirmar que podem estar nascendo interesses menos inocentes e mais poderosos do que uma simples preocupação acadêmica com a utilização de substâncias psicoativas. 

Nunca é bom esquecer que a ayahuasca é uma substância natural exclusiva das florestas tropicais dos países amazônicos e pode alimentar interesses econômicos relacionados a patentes e elevar a cobiça sobre a nossa inestimável biodiversidade. 

Não custa nada ficar alerta para essa esquizofrenia da grande mídia em atacar o uso ritualístico-religioso da ayahuasca. É mais fácil roubar um pão numa padaria do que uma hóstia no altar, mesmo que os dois sejam feitos do mesmo trigo. Por que tanto interesse em dessacralizar o uso da ayahuasca? 

A ayahuasca é uma combinação química simples e ao mesmo tempo complexa, que envolve um cipó e um arbusto endêmicos do imenso continente amazônico. Simples porque a sua primitiva química material da floresta é realizada por homens comuns, do pajé ao ayahuasqueiro dos templos amazônicos. 

Complexa porque envolve a elevação de indicadores psico-sociais de qualidade de vida e ajuda a atingir estados ampliados de consciência dos usuários. Isso por si só já alça a ayahuasca a um patamar superior no plano do controle científico dessas duas ervas milenares. 

Assim, a ayahuasca ganha contornos políticos por envolver recursos florísticos de inestimável valor psico-social e espiritual. Os seus usuários consideram o “vinho das almas” como um instrumento físico-espiritual que favorece a limpeza interior, a introspecção, o autoconhecimento e a meditação. 

Utilizar ayahuasca aqui na Amazônia é beber do próprio poço de nossa ancestralidade e da magia que representa a nossa milenar resistência. Aqui na floresta, protegidos pelos entes fortes de nossa religião animista e natural, nossos ancestrais não precisaram “miscigenar” sua fé. 

Não foi necessário fazer como os negros escravos, que deram nomes de santos católicos aos seus deuses africanos. Nossos ancestrais indígenas não precisaram batizar Iemanjá de Nossa Senhora ou Oxossi de São Sebastião para se protegerem da fé unilateral do dono da terra e das almas. 

É que entre nós a terra era de todos e o único dono era o senhor da chuva, do orvalho e do sol. A beleza coletiva dos recursos naturais era compartilhada por toda a aldeia, do curumim ao sábio ancião. 

A ayahuasca era a essência espiritual dessa convivência material fraterna e universal entre as árvores carinhosas, os riachos irmãos, os pássaros cantores, os peixes, as larvas, os insetos, as flores. A ayahuasca ancestral era o elo entre a terra e o espírito. 

Se não fosse uma erva espiritual e mágica, trazida pelas mãos milenares dos povos indígenas amazônicos, ela não teria resistido ao tempo. Por isso é natural que a ayahuasca atraia cada vez mais o homem branco, esmagado pelo destrutivo modo de vida urbano, elitista, ocidental, capitalista. 

A ayahuasca não é um chá que se consome como se bebe um líquido ácido qualquer. O seu uso é espiritual e envolve aqueles que o utilizam na mais límpida tradição de amar o próximo e reencontrar os valores que perdemos na caminhada do planeta que se dividiu em castas, cores, fronteiras e etnias. 

Não entrarei no debate acadêmico sobre o uso de substâncias psicoativas por parte das religiões milenares, das eras pré-colombianas aos templos dos tempos atuais. Não tenho competência para debater os pontos de vista da medicina, da psicologia ou da etnofarmacologia. Ficarei apenas com os resultados do uso milenar da ayahuasca pelos povos indígenas. 

A milenar história amazônica não registra casos de morte ou de seqüelas à saúde dos povos indígena por terem utilizado a ayahuasca. Nenhum índio, nesses séculos de consumo da ayahuasca, deu entrada no hospital dos brancos ou foi curado pelos pajés. 

A ayahuasca não é "taliban", seus usuários não constituem nenhuma seita, eles não são fanáticos, não há um único caso de morte ou de castigo físico que tenha sido resultado do seu consumo ritualístico. 

O uso ritualístico da ayahuasca não provoca transes místicos ou de possessão. Ela não age no organismo como a antiga bebida hindu, denominada soma, que se divinizou por afastar o sofrimento, embriagando e elevando as forças vitais. 

Depois de 4 mil anos de uso sagrado e ritualístico da ayahuasca, os estudiosos da civilização ocidental erguem argumentos anêmicos e endêmicos de uma sociedade que tem medo do "contato" aberto do homem com a natureza. É que eles têm medo da relação amorosa entre o indivíduo e a natureza com os seus elementos poderosos e coletivos. 

Os sábios e avançados incas utilizaram a ayahuasca para consolidar-se como povo, como nação e para ajudar no florescimento da cultura, da matemática, da agricultura e da astronomia. Não é qualquer planta ou cipó que faz um povo, uma história milenar, uma religião. 

Só não puderam utilizar a sagrada ayahuasca para produzir metálicos fuzis, pois se assim fosse, não teriam sido dizimados pelos invasores espanhóis. Pizarro não consumiu o “cipó dos mortos”, por isso dizimou tantos guerreiros, mulheres índias, donzelas, pajés, curumins. 

A ayahuasca resistiu, venceu os invasores e as suas crenças unilaterais, atravessou os séculos, os milênios, unificou as milenares gerações indígenas e suavizou a dor "civilizaria" das eras pós-colombianas. 

A ayahuasca é a religião da terra para o céu, da matéria eterna e natural para o infinito do sonho humano, a religião natural. Uma verdadeira e única religião do Brasil, aliás, uma colossal e genuína religião amazônica e indígena. 

Encerro esse ensaio com um relato da experiência física de quem fez uso ritualístico-religioso da ayahuasca: 

Lembro de tudo nitidamente. Eu via seres de luz carregando lixo da floresta para dentro de uma caminhonete. Muitos seres e muito lixo. Então perguntei para um deles:

- O que é isso?

Um dos seres me respondeu:

- São as suas máscaras, você não pode ver ainda. 

Moisés Diniz é autor do livro O Santo de Deus e deputado estadual pelo PCdoB do Acre.

Jyotish e o Sol

Embora tenha o maximo respeito, ainda não sou sou um devoto e não entrei de cabeça no mundo indiano. Minha natureza vive mudando constantemente entre o cético e o crente. Meio que como naquele ditado, ‘não creio nas bruxas, mas que eleas existem, existem”. Na verdade escrevo como um curioso que aos pouco foi descobrindo os nuances da mitologia hindu. Por isso agradeço a todos que me ajudaram a ver as belas cores que os indianos observaram e sentiram a realidade a sua volta. 

Nos Vedas , todas as formas da manisfestação são divinas. Tudo que ja foi criado ou foi extinto, perceptivel ou não, fazem parte do grande jogo da força que rege o universo que nos chamamos de Deus/Grande Arquiteto/Deusa/Energia/etc...

 As virtudes e qualidades de Deus estão acima da nossa compreenção, por isso só podemos entender-lo com com os olhos que não veêm. Com os olhos do coração. Por essa discrepancia costumamos ver, facilitando ou não a nossa vida, essa força como um idolo, um fenomeno natural como a chuva, o sol, o trovão, uma planta a até mesmo uma pedra. No entanto, na antiguidade varios povos criaram sistema s complexos de adoração com panteões e mitos completos que exploravam todos os aspectos da criação e até nossos arquetipos.

No Jyotsh, assim como na astrologia ocidental, entender a natureza destes deuses é entender os mecanismos e engrenagens deste muno ilusorio. Cada semi-deus pode ter um realacionamento positivo, neutro ou não auspicioso entre si. Como estou estudando Jyotish vou descrever um pouco sobre cada semi-deus começando pelo Sol ou como ele é chamado...

Surya

O Sol, Segundo os Vedas, é o pai de todos os fenômenos existentes no sistema solar. Entre os grahas de longe é o mais importante, em outras palavras a alma do negocio. Surya é criador radiante do dia, ele é a fonte eterna do alimento, da luz, da vida, do bem estar e do conhecimento. Ele é o filho de Aditi (Espaço), a Mãe de muitos semi-deuses e é esposo de Sañjñā (Consciência Espiritual). 

Os seus devotos dizem que Surya foi o primeiro esbolço da triade divina. Ele tem em si os aspectos da força criativa, a força preservadora e a força destrutiva. Sua presença afasta os pesadelos e os espiritos malignos.

Surya dirige uma carro com sete cavalos... o famoso numero sete. Ele é considerado a a alma de Kala Purusha (Kala significa tempo e Purusha é igual ao ser. Logo o ser que liga o tempo). O sol represenata o principio masculino ou do pai. 

Sua cor é o vermelho-sangue e é o senhor da direção Leste. Surya rege o signo de Leão do zodiaco; esta exaltado em Áries, debilitado em Libra e em exilio em Aquario. A Lua, Marte e Jupiter são seus amigos naturais, e Venus, Saturno, Rahu e Ketu seus inimigos naturais. Mercurio é neutro. Os nakshatras Kritika, Utta Phalguni e Uttrakhad são regidos pelo Sol.

O Sol nos proporciona não apenas vitalidade como tambem poder de resistencia e imunidade. Ele é responsavel pela nossa constituição fisica, força vital, força de vontade, intelecto, inbteligencia, prosperidade, sucesso em assuntos mundanos, riqueza, jovialidade, boa sorte, sabedoria, ambição e fama. 

Jejuar aos domingos favorece a amizade do Sol. Sua pedra preciosa é o Rubi. Quando o sol esta debilitado, exilado ou afligido por planetas maléfico é bom usar um rubi de boa qualidade.



A mente inquieta é danosa

Coisas que recebo no meu email....

 
• A mente é como um macaquinho que tomou cachaça, foi picado por um escorpião e se lhe ateou fogo no rabo – afirma a sabedoria oriental.

• A mente gera os problemas psicológicos: o medo infundado, a tristeza, o ciúme, o ódio, a raiva etc. Não fosse o fluxo de pensamentos desordenados, não haveria emoções aflitivas; a mente estaria em paz.

• A mente cria desejos de todo tipo.

• O ser humano está praticamente hipnotizado pelas idéias e imagens que em rápida sucessão e de forma automática desfilam em sua mente. Não estranha que a mente tenha sido chamada de “fábrica de imagens”.

• A atividade de pensar chegou a ser um vício que o homem adquiriu e que utiliza automaticamente, mesmo quando não é necessário, inclusive quando o prejudica. Não cessa, não pára nunca, não pode freá-lo, perdeu seu domínio e está, o homem todo, à sua mercê.

• A mente pode curar ou matar. A mente é mais perigosa que uma cobra venenosa, uma fera ou um salteador - disse Buda.

• A mente tagarela impede de você estar no aqui e agora: Você está onde seu pensamento está. É tendência da mente ficar remoendo fatos do passado ou se projetar para o futuro, imaginando coisas e situações. Assim é, porque assim foi habituada.

• Quando nos identificamos com as fantasias da mente, entramos numa espécie de sono hipnótico. A identificação com a mente é tão profunda que, como consequência, a hipótese de parar de pensar é como deixar de existir! É aterrorizante!.

• A mente é a observação poluída do passado, repleto de conhecimentos, idéias, julgamentos, silogismos, racionalizações, comparações.

• A diversidade de pensamentos que assaltam a mente é tão grande que se a cabeça tivesse que acompanhá-los ficaria muito pouco tempo grudada no corpo. Você já percebeu a quantidade de pensamentos imprestáveis que surgem constantemente em sua cabeça? Eles ficam poluindo sua mente.

• A mente tece a teia de pensamentos na qual se acha enredada.

• Princípio Zen: “A mente insana não pára; se ela parar, acontece a Iluminação.” O obstáculo maior para se alcançar a Consciência Suprema são as impurezas e as turbulências de nossa mente inferior. A oportunidade de uma superconsciência está na quietude da mente.

 

Inconvenientes de uma mente descontrolada

 

- Gera problemas psicológicos.

- Gera tensões (estresse) e consequentes distúrbios orgânicos.

- Despende (gasta) energias vitais em demasia.

- Induz a distrações e esquecimentos.

- Dificulta a concentração na atividade do momento.

- Provoca a divisão do Ser (conflitos).

- Impede de se ver a Realidade tal como é.

- Atravanca o desenvolvimento de uma superconsciência.

 

Controle objetivo da mente

 

Para que a mente não siga seus caprichos, vemos a clara necessidade de um Controle Objetivo da Mente, realizado de duas formas simultâneas: 

- Aquietar a mente através de técnicas de meditação (adequadas a cada praticante) e

- Identificar e controlar os fatores que tornam a mente tão agitada.